O futebol é um esporte universal por causa da simplicidade. Basta fazer a bola passar por baixo do travessão para marcar um ponto. O mesmo não pode ser dito do beisebol. São várias regras e muitas convenções. Na minha segunda vez em um estádio de beisebol, acho que finalmente entendo o jogo.
A tarde estava ensolarada nesta quinta-feira em Washington. O time da casa, o Nationals, recebeu os temiveis New York Mets. A casa estava cheia, considerando que aqui não é feriado.
Graças a um amigo, conseguimos lugar na área vip, com a melhor vista do jogo, comida e bebida na faixa. Nossos lugares estavam bem atrás do catcher, o cara com a luva que pega a bola arremessada, caso o rebatedor não consiga acertá-la.
Basicamente, funciona assim: são 9 jogadores de cada lado, que se revesam entre arremessar e tentar rebater a bola. Cada rodada é chamada de 'inning' - um time arremessando e outro tentando rebater. Na segunda metade do ininng, os times trocam de posição. Se conseguir rebater, o jogador tem que correr para a próxima base, no sentido anti-horário, ate conseguir completar uma volta, passando pelas quatro bases - e marcar um ponto. O placar eletrônico não ajuda a entender bulhufas.
Tem mais: o jogo não tem tempo fixo e pode durar uma eternidade. A partida desta quinta durou 3 horas e o New York Mets venceu. Não importa muito o que acontece no campo. Beisebol é na verdade uma grande desculpa para ir ao estádio, comer, beber e matar o tempo. Com direito ao famoso hot dog só com mostarda.
A platéia interage com o placar eletrônico. Tem hora para dançar, gritar, eleger o melhor torcedor, homenagear os soldados presentes e a tradicional musiquinha, cuja letra passa no telão.
Aqui em Washington, uma das atrações especiais é a corrida dos presidentes. Os bonecos cabeçudos abaixo representam George Washington, Thomas Jefferson, Abraham Lincoln e Theodore Roosevelt. A galera pira!
Nenhum comentário:
Postar um comentário